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Telemetria | Projeto Gavião-real

A pesquisa científica sobre a movimentação de animais na natureza é um desafio pois alguns deles percorrem longas distâncias de difícil acesso em um curto espaço de tempo. Este deslocamento é dependente de variáveis ambientais, tais como disponibilidade de alimento, esconderijos e água.  Dispositivos de identificação e monitoramento de aves e outros vertebrados, tais como anilhas, microchips e radiotransmissores são utilizados por biólogos para acompanhar migrações locais, regionais e até mesmo intercontinentais.

A telemetria hoje favorece que a localização de animais marcados com transmissores via satélite seja enviada para o celular do pesquisador, como por exemplo o sistema oferecido pela ARGOS. A tecnologia do GPS, permite que o pesquisador não precise estar in locu acompanhando o indivíduo monitorado. O Programa de Conservação do Gavião-real iniciou em 2007 monitoramento de indivíduos de gavião-real com esta tecnologia. No caso do gavião-real, indivíduos que passam por reabilitação e marcados com telemetria convencional (VHF), são acompanhados em campo por um biólogo por em média 15 dias. Este monitoramento visa confirmar se ele está voando e caçando com sucesso no seu hábitat natural. E no caso de filhotes, que utilizam o ninho por até dois anos, antes de abandonar o ninho, visa identificar as áreas utilizadas no entorno dos ninhos e os fatores que influenciam este uso. O Programa iniciou o uso de telemetria convencional em 2004 quando marcou o primeiro filhote no ninho, localizado no lago Cururu, Manacapuru-AM. Todavia, em face das características da espécie, o monitoramente convencional é limitado. Em 2007, um indivíduo filhote foi marcado com radiotransmissor via satélite (PTT-Platform Transmitter Terminal), onde pela primeira vez satélites brasileiros do INPE foram utilizados no monitoramento de animais silvestres. Os dados do transmissor satélite seriam transmitidos durante três anos, entretanto parou de funcionar após 10 meses de instalação no filhote, que ainda utilizava o entorno do ninho, voando até 370 m (Aguiar-Silva et al., 2011; Aguiar-Silva et al., 2008).

  Harpia marcada radiotransmissor satelite, Parintins-AM. 2007.
Filhote fêmea com quatro meses de idade marcado e monitorado via satélite pelo
PCGR em florestas de terra-firme de Parintins, AM. 2007.

Entre 1997 e 2010, o Programa de Conservação do Gavião-real, marcou dez indivíduos com anilhas do CEMAVE/ICMBio, cinco receberam radiotransmissor VHF e três (um na Amazônia e dois na Mata Atlântica) radiotransmissor via satélite.
 

Biometria harpia Mata Atlântica. Bahia. 2008.
Biometria do gavião-real reabilitado na Mata Atlântica, Bahia. 2008.
Harpia devolvida à natureza após reabilitação. Bahia. 2008.
Gavião-real devolvido à natureza marcado com anilhas e rádio-transmissor
VHF e satélite. Mata AtlânticaRPPN Estação Veracel, Bahia. 2008.

 

Em 2008, um gavião-real foi marcado com transmissor satélite na Mata Atlântica e devolvido a natureza após reabilitação. O indivíduo após cinco meses de voo foi encontrado morto e em 2009 o outro indivíduo marcado com transmissor satélite está atualmente estabelecendo área de nidificação após três anos de voos na região.
 
 

Harpia devolvida à natureza na Mata Atlântica, Bahia.
Gavião-real marcado com rádio-transmissor satélite e VHF na Mata Atlântica. 2008.
Telemetria Harpia Mata Atlântica.
Telemetria do gavião-real devolvido à natureza na Mata Atlântica (PARNA Pau-Brasil, BA)
com rádio-transmissor satélite e VHF. 2008.

Em 2006 o segundo ninho de uiraçu-falso do Brasil foi encontrado na grade de pesquisas do projeto TEAM (Tropical Ecology, Assessment and Management) na ZF2, Manaus-AM, por pesquisadores durante censo de primatas. E em 2007 o segundo filhote reproduzido pelo casal daquele ninho foi marcado com dispositivos de identificação (anilha CEMAVE/ICMBio, anilha Programa de Conservação do Gavião-real e microchip) e monitorado por um ano (radiotransmissor VHF). O primeiro ninho desta espécie foi monitorado por Rob Bierregaard (1984).
 

Biometria uiraçu-falso ninho ZF-2, Manaus-AM. 2007.
Biometria e marcação do uiraçu-falso (Morphnus guianensis) ninho ZF-2,
Manaus-AM. 2007.
Uiraçu-falso ZFS-Manaus, AM. 2007.
Uiraçu-falso monitorado e marcado com anilhas e transmissor VHF pelo PCGR.
Ninho ZF-2, Manaus-AM. 2007.