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Perguntas requentes | Projeto Gavião-real
Abaixo você vai encontrar respostas à algumas perguntas e curiosidades sobre o gavião-real.

O nome cientí­fico é Harpia harpyja, em homenagem as Harpias da mitologia Grega (seres metade águia e metade mulher). A espécie foi descrita por Linneu em 1758. A espécie é popularmente conhecida na Amazônia como gavião-real devido ao seu porte com uma coroa de penas na cabeça, que lembra a pose de um membro da realeza. Também chamada de uiraçu, hárpia, harpia nos estados do centro oeste e sudeste e, gavião-preguiça e gavião-nenêm nos estados do nordeste. Em outros paí­ses águila harpia (na lí­ngua espanhola), Harpy Eagle (na lí­ngua inglesa) e aigle harpie (na língua francesa).

As caracterí­sticas que o tornam a ave de rapina mais possante da América do Sul são suas garras e a força que pode exercer com suas patas, com uma capacidade de carga igual ao seu próprio peso. Possui uma crista de penas em forma de coroa no topo da cabeça que o identifica como gavião-real. Esta crista eriçada em determinados momentos. Pode atingir 2,05 m de envergadura (medindo da ponta de uma asa a outra). Habita o dossel das florestas e na época do acasalamento e cuidado da prole forma casal, porém caça solitário.

Sim, as utiliza para agarrar, matar e carregar suas presas. São as maiores garras do mundo com 7 cm de comprimento.

Dar maior habilidade na detecção de presas, pois esta espécie possui os sentidos de audição e visão muito aguçados, que o ajudam no momento de identificar (ouvir e enxergar) as presas, funcionando como uma parábola para um lado e outro quando gira a cabeça.

Ambos os sexos em média atingem 1m de altura. O adulto macho atinge até 6kg e a fêmea, maior que o macho, pode pesar até 9-10kg.

O casal reproduz uma cria a cada dois ou três anos. Um ovo ou dois são incubados, medindo 71-77mm por 57-70mm (Norris, 1927), mas apenas um sobreviverá. O perí­odo de incubação é de aproximadamente 56 dias, e é realizada pela fêmea enquanto o macho traz comida para ela no ninho. O filhote nasce com 62-80g (Ciência Hoje on line 25/05/2009) e inicia seus primeiros vôos com cinco meses de idade se for macho e com seis meses se fêmea. Após três meses, ambos os adultos independentemente trazem alimento para o filhote no ninho, ficando sob os cuidados dos pais por cerca de 24 meses de idade com menor frequência de visitas, quando o filhote abandona o ninho e sai a procura de outra área para se estabelecer. A maturidade sexual é atingida aos quatro ou cinco anos.

Esta espécie é diurna, ou seja, desenvolve suas atividades durante o dia, desde o crespúsculo até o entardecer.

O gavião-real é um predador, ou seja, ocupa o topo da cadeia trófica, consumindo animais do dossel da floresta, um predador cujo comportamento de caça é do tipo "senta e espera". Ele não sai voando e caçando. Constrói um ninho, que utiliza a cada estação reprodutiva, em árvores emergentes ao dossel da floresta. É um animal discreto que não vive em bandos (grupos) e não é facilmente avistado na mata, vocalizando apenas em momentos de reprodução e em comunicação com o filhote.

Como grande predador de topo de cadeia trófica, necessita de uma ampla área de vida, onde até hoje não há registros de contato direto entre indivíduos de gavião-real que mantenham ninho na vizinhança, a delimitação do território provavelmente é determinada pelo canto.

O gavião-real habita o dossel das florestas tropicais, constrói seus ninhos (35-40 m acima do solo) nas árvores emergentes, tais como a castanheira (Bertholletia excelsa Humb. & Bonpl.), angelinzeiro (Dinizia excelsa Ducke), jatobazeiro (Hymenaea courbaril L.) e samaumeira (Ceiba pentandra Gaertn.), e permanece o dia e a noite nos galhos das árvores.

Alimenta-se de mamí­feros de médio a pequeno porte, que habitam e se deslocam no topo das árvores, principalmente preguiças, mas também macacos, porcos-espinhos e aves. Contrariando ao que dizem as lendas, o gavião-real não come crianças e nem ataca pessoas.

Nas víceras da presa inteira, há vitaminas e sais minerais, que favorecem uma adequada nutrição. O uso do bico para rasgar peles, músculos e ossos, permite o desbaste natural do bico, mantendo-se no tamanho ideal, pois em alguns casos, como por exemplo gaviões mantidos em cativeiro, quando alimentados incorretamente por longo perído, o bico pode crescer tanto que eles não conseguem fechar o bico e engolir, sendo necessário intervenção para correção da forma e tamanho do bico.

Como em todos os animais que vocalizam, o som que emitem funciona para se comunicarem com os indivíduos da sua espécie, como por exemplo, para avisar a prole antes de chegar com alimento no ninho.

O Programa de Conservação Gavião-real monitora ninhos mapeados desta espécie em toda a sua distribuição no Brasil: Amazonas, Pará, Rondônia, Acre, Roraima, Amapá, Macapá, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins ou seja, nas regiões que abrigam florestas densas (na Amazônia e na Mata Atlântica) onde há ninho de gavião-real.

Não, trata-se apenas de uma lenda, o bico e garras crescem continuamente, porém são desgastados com o uso ao longo da vida enquanto caçam e comem os ossos de suas presas.